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Caçada aos bandidos que atacaram Confresa chega ao 11° dia. Veja como está a operação

Caçada aos bandidos que atacaram Confresa chega ao 11° dia. Veja como está a operação

Policiais de 5 estados estão mobilizados há 11 dias em uma caçada a uma quadrilha especializada em mega-assaltos

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Policiais de 5 estados estão mobilizados há 11 dias em uma caçada a uma quadrilha especializada em mega-assaltos que atacou a cidade de Confresa (Confresa 1050km de Cuiabá) no domingo de Páscoa (09.04).

Os criminosos atacaram um quartel da PM, tocaram terror, atirando a esmo para tentar roubar uma empresa de transporte de valores. Na fuga eles espalharam explosivos pela cidade, que foram desativados.

Uma pessoa ficou ferida levemente na ação, mas os danos a prédios, veículos e até à igreja da cidade foram consideráveis.

Raio x

  • Cerca de 350 agentes participam das buscas.
  • A operação conta com o apoio de policiais do Mato Grosso, Tocantins, Pará, Goiás, Minas Gerais e até da Polícia Federal.
  • Nos últimos dias, policiais têm entrado em confronto com os criminosos em um perímetro de 50 km na área rural na cidade de Piuim (TO).
  • Seis suspeitos morreram em meio aos tiroteios – 4 foram abatidos em um tiroteio nesta terça-feira (18.04).
  • Um suspeito, identificado como Paulo Sérgio Alberto de Lima, foi preso.
  • Também foram localizados fuzis de outros calibres, farta quantidade de munição, coletes balísticos e até capacetes à prova de balas.

 

O que se sabe

Ao menos 30 bandidos, que já se sabe vieram de São Paulo, participaram da ação, segundo a polícia. A quadrilha planejou fugas por terra, água e ar. Em carros blindados, os criminosos percorreram 160 km até a cidade de Santa Terezinha.

O grupo então entrou em duas embarcações no rio Araguaia para cruzar a fronteira com Tocantins. Mas foram surpreendidos por policiais no estado vizinho. Depois disso, alguns deles invadiram uma fazenda para tentar fugir em um helicóptero.

Os criminosos adotam a tática de “domínio de cidades”. A ação é um avanço em relação ao “novo cangaço” por ser mais perigosa e planejada. Essas quadrilhas contam com armas de grosso calibre, explosivos e veículos blindados para enfrentar as forças de segurança.

O ataque a Confresa foi planejado por 2 anos e teve um investimento de mais de R$ 2 milhões. A informação foi obtida junto a fontes ligadas à investigação com base no relato de Paulo Sérgio Alberto de Lima, o suspeito preso.

Segundo agentes que apuram o caso, foi onde a quadrilha ficou por cerca de 15 dias em casas alugadas no interior do Pará preparando os detalhes para colocar o plano em prática, antes de atacar Confresa. Os suspeitos mortos já identificados vieram de São Paulo para cometer o crime.

Fonte: portalmatogrosso.com.br

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