Vacinas não são suficientes e órgãos afirmam: 'Ministério da Saúde está descriminando Rondônia'
As instituições pedem para que o órgão da saúde use o fundo estratégico que garante 5% de vacinas a federações com cenário crítico, exemplo do que foi feito no Amazonas.
Na semana passada um grupo de órgãos públicos liderados pelo Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MP), Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Defensoria Pública da União (DPU) entraram com uma ação na Justiça Federal para exigir do Ministério da Saúde (MS) o envio de mais doses de vacinas contra a Covid-19 para o estado de Rondônia. As instituições pedem para que o órgão da saúde use o fundo estratégico que garante 5% de vacinas a federações com cenário crítico, exemplo do que foi feito no Amazonas.
Na ação civil pública, os órgãos exigem a correção da forma de remessa aos estados, inclusive mencionando Rondônia como penúltimo na lista das doses de vacinas enviadas por cada 100 mil habitantes. E ainda, o segundo em número de mortos pela Covid-19. As instituições acreditam que o “Ministério da Saúde está descriminando o estado de Rondônia”.
Nos dados levantados apontou que Rondônia possui cinco municípios entre os dez do país com maior taxa de mortes são eles: Pimenteiras D'Oeste (1ª posição), Guajará-Mirim (2ª posição), Porto Velho (3ª posição), Ariquemes (8ª posição) e Vale do Paraíso (9º posição). Já a capital Porto Velho conta com a segunda maior média de mortes por covid-19 por 100 mil habitantes, com 411 mortes, atrás apenas de Cuiabá (MT) e à frente de Manaus, que viveu grande crise sanitária de repercussão nacional.
De acordo com a instituições, os indicadores não estariam sendo considerados pelo Ministério da Saúde na distribuição das vacinas e Rondônia ocupa a 26ª posição, sendo o segundo que menos recebe vacinas proporcionalmente a sua população (26,4% abaixo da média nacional).
Com informações da assessoria do MPF/RO
Fonte - NewsRondonia